Tudo como dantes
A Mobilidade Urbana deve ser Sustentável, é preciso pensar o transporte, o trânsito e o pedestre de maneira inclusiva, racional e ecologicamente viável.
Diversos fatores devem ser relacionados no contexto mobilidade, como serviços públicos, local de trabalho das pessoas, os diversos pontos da cidade, os equipamentos e o meio ambiente.
O espaço do pedestre precisa ser respeitado, o que implica a construção de calçadas confortáveis, seguras, sem buracos, padronizadas, protegidas por sinalizações e sem qualquer obstáculo, o que não reflete a realidade do dia a dia.
A todo o momento o rádio, a TV e as redes sociais sugerem que o cidadão privilegie o transporte público, deixe o carro em casa e utilize transporte não poluente. No entanto para que isto ocorra precisamos de um transporte de qualidade, eficiente e rápido; vivemos numa sociedade que privilegia o transporte individual, não investe em transporte de massa que seja eficiente e convidativo. O uso da bicicleta é sempre ventilado como pilar da sustentabilidade, no entanto não há incentivos fiscais e estruturais para que o indivíduo utilize este veículo como meio sustentável e ecologicamente correto.
Recentemente foi criado o Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, composto por representantes da sociedade, legislativo e executivo municipais.
A população tem papel fundamental na construção da cidade, o Comurb deveria ser um Conselho deliberativo, pois há representantes de toda a sociedade em sua composição.
A criação de meios e espaços que discutam a mobilidade e a inclusão social são sempre bem vindos, no entanto é preciso ficar de olho para que não sejam mera formalidade do executivo para dar uma sensação de contentamento ao cidadão e, no final, fique tudo do mesmo jeito.
Rômulo Venades
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