O dia do Trabalho deve ser um momento propício para reflexão.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho a situação do trabalho no mundo é extremamente alarmante. Ao contrário do que ocorre no primeiro mundo, nos países em desenvolvimento a situação da empregabilidade está mais confortável, políticas sociais e trabalhistas tem propiciado o crescimento do emprego.
O aumento de
benefícios sociais e investimentos públicos, sob a ótica da OIT, concorrem para
o combate à falta de empregos, em especial no primeiro mundo.
O déficit atual é
da ordem de 50 milhões de empregos no mundo, e, no curto prazo, deveriam ser
criados mais 80 milhões para suprir a demanda de novas pessoas que entrarão no
mercado de trabalho.
O Brasil vive uma situação favorável, no entanto é importante que medidas de aprimoramento sejam tomadas para que o trabalhador brasileiro esteja apto para concorrer com a mão de obra estrangeira que tem procurado o Brasil nos últimos tempos.
O país vive uma carência de mão de obra qualificada, principalmente especializada. Na mesma medida o trabalhador, o empregador e o governo não estão preparados para o crescimento, correndo-se o risco de a demanda ser suprida por mão de obra estrangeira. Não se trata de xenofobia, mas é de capital importância que a tríade governo, empresas e trabalhadores busquem qualificação para concorrer em pé de igualdade com os trabalhadores oriundos de outras partes do mundo.
Percebe-se uma
tímida iniciativa em cursos de formação,
reciclagem e qualificação, no entanto é preciso fazer mais, investir
mais no trabalhador brasileiro para que não sejamos reféns em nosso próprio
país.
Enfim, o dia do Trabalhador deve ser um dia de reflexão e preparo para um mundo novo e novos desafios que rondam nossa porta.
Rômulo Venades
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