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domingo, 22 de dezembro de 2013

O OP Digital 2013 e o fim da participação popular

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                OP Digital: O fracasso da Prefeitura de Belo Horizonte

                A prefeitura de Belo Horizonte amargou um fracasso no Orçamento Participativo Digital de 2013. Por falta de mobilização, estruturação e logística, a administração Márcio Lacerda ficará com a marca de quem acabou com o Orçamento Participativo na capital mineira.
                A gestão atual não tem demonstrado interesse em estreitar os laços com a população, as decisões são estritamente técnicas, sem consulta ao povo, legítimo interessado no desenvolvimento da cidade. Infelizmente as consultas e audiências promovidas são pró-forma, primando pela falta de conteúdo e transparência com a coisa pública.
                Quanto ao Orçamento Participativo, o que se percebeu nesta última edição foi o descaso e o desinteresse em dar continuidade ao processo participativo popular, já que Lideranças e comunidades foram avisadas de última hora, sem planejamento e sem oportunidade de mobilização.
                A edição 2011 do OP Digital contabilizou 92.724 votos em obras espalhadas pela cidade, desta vez a prefeitura não passou dos minguados 8.900 votos em três obras pré-definidas pela administração.
                Nenhum administrador público seria audacioso ao ponto de acabar com o Orçamento Participativo, instrumento legítimo de participação popular na administração, mas o que se percebeu foi um sangramento do processo para desacreditar a população desta ferramenta importante de mobilização na participação dos munícipes na escolha de obras para a cidade.
                O Orçamento Participativo em Belo Horizonte nasceu com o Partido dos Trabalhadores na administração Patrus Ananias e desde então houve crescimento expressivo na participação popular. Mesmo na gestão Márcio Lacerda, em que se abriu uma ferida que não cicatrizou entre o prefeito e seu vice, denota-se que a administração conjunta com o PT foi essencial para a participação popular, pois havia interesse do partido que o povo estivesse sempre presente na administração da cidade. No primeiro ano da gestão Márcio Lacerda sem o PT houve um distanciamento do povo na administração da cidade e o Orçamento Participativo degringolou.
                Para o OP Digital o chamamento público foi tímido e o empenho mesquinho. Além disto, as obras do OP presencial estão praticamente paradas e as do OP Digital de 2011 sequer saíram do papel. É fato que o povo não desacredita da importância do Orçamento Participativo, todavia não se ilude com promessas, já que o anteriormente conquistado não foi entregue em tempo hábil.
                Espera-se que o resultado desastroso desta edição do OP digital sirva de exemplo para a administração de Belo Horizonte para que não cometa os mesmos erros em 2014, ano em que teremos o OP presencial. Se não houver empenho da prefeitura em dar continuidade às obras já conquistadas, se não houver participação popular no planejamento da cidade a próxima edição estará fadada a novo fracasso.
                Sem participação popular a cidade não avança; é o povo quem anda nas ruas, que conhece sua realidade, compreende suas necessidades, vive intensamente seu território, assim sendo,  nada mais justo que a administração pública convoque sua gente para pensar a cidade, antes de tomar decisões verticalizantes e arbitrárias.

Rômulo Venades

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Hospital do Barreiro: audiência pública 12 de dezembro de 2013

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

17ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO DE BELO HORIZONTE

Assunto: Notícias de irregularidades nas obras do Hospital Municipal do Barreiro.
  

TERMO DE AUDIÊNCIA


 Aos doze dias do mês de dezembro de 2013, na sala de audiências da 17ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, compareceram, após prévio agendamento, OTOMAR LÚCIO BARBOSA SILVA, identidade M-2.486.555, DILSON JOSÉ DE OLIVEIRA, identidade M-3.393.156, EUSTÁQUIO ALVES GOVEIA, identidade MG-6.163.401, JOSÉ MÁRCIO SILVEIRA REZENDE, MG-2.483.814, ROGÉRIO JERÔNIMO DA SILVA, identidade MG-4.348.455, SILVANIA DE SOUZA, identidade MG-3.693.900, CLAUDIA LUANIA GOMES QUEIROZ, identidade M-2.717.479, ANTÔNIO AGOSTINHO FERREIRA, identidade M-3.929.593, MARIA LÚCIA BARCELOS, identidade M-2.538.403, ESTER BARBOSA DA SILVA, identidade MG-7.238.248, NEUZA PEREIRA DE FREITAS, identidade MG-10.951.473 e ELIAS LOURENÇO DE SOUZA, identidade MG-2.138.779, todos moradores da região do Barreiro, nesta cidade, na presença de Eduardo Nepomuceno de Sousa, Promotor de Justiça. Aberta a audiência, pela ordem, informou o Promotor de Justiça que havia recebido ligação telefônica de S. Exa, Senhor Procurador-Geral do Município, Dr. Rúsvel Beltrame Rocha, o qual solicitou o adiamento da presente audiência, para que dela pudesse comparecer pessoalmente para a finalidade de apresentar a documentação solicitada pelo Ministério Público e, segundo ele, necessária para o melhor entendimento da questão. Os presentes compreenderam a ausência e optaram, ao invés de retornar a esta 17a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público amanhã, pela notificação posterior, a fim de que possam tomar conhecimento da referida documentação e, em seguida, aí sim, seja designada audiência com a presença de representantes da Prefeitura de Belo Horizonte e deles próprios. O Senhor Otomar Lúcio Barbosa Silva solicitou que fosse facultado aos moradores o direito de indicar comissão de moradores, a fim de acompanhar as obras de construção do Hospital Municipal. Ponderaram que todas as informações recebidas foram obtidas pela imprensa, sendo que os representantes da municipalidade sequer compareceram à audiência pública realizada na Câmara Municipal, em 07 de novembro de 2013. No último dia 09 de dezembro, em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado, foi informado pelo Senhor Secretário Municipal de Saúde, interino, que as obras terão reinício em janeiro de 2014, com previsão de conclusão da primeira etapa, com entrega de 80 (oitenta) leitos de urgência, em 15 (quinze) meses e, finalmente, em 30 (trinta) meses, para a finalização das obras. Solicitaram os presentes maior transparência por parte do Poder Público Municipal com a comunidade do Barreiro, desde a interrupção das obras pela Construtora Santa Bárbara e sua posterior substituição. Não se tem nenhuma notícia a respeito de qualquer iniciativa tendente a cobrar multa contratual da empresa, nem a respeito do cumprimento da obrigação de depósito de caução contratual pela empresa. A empresa TRATENGE, inclusive, que assumiu as obras, chegou a informar aos interessados que realizou obras de reforço da estrutura das lajes e fundação, demonstrando que haveria problemas anteriores que necessitaram de tal intervenção. Que existe um temor fundado de que a área possa ser alvo de invasão. Solicitaram, ainda, seja oficiada a TRATENGE, solicitando remessa de eventual laudo sobre a construção. Nada mais havendo, nem sido perguntado, encerra-se o presente termo, que vai lido e assinado pelos presentes e por Eduardo Nepomuceno de Sousa, Promotor de Justiça.

Presentes (Moradores):

Promotor de Justiça:

AVENIDA RAJA GABAGLIA, 615, 1º ANDAR, CIDADE JARDIM - BELO HORIZONTE - CEP 30.380-103

TELEFONE (031) 3250-5036  E-MAIL: patromniobh@mp.mg.gov.br

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Hospital do Barreiro: um capítulo a mais

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Segue a análise de mais um episódio obscuro na construção do Hospital Metropolitano do Barreiro. Falta transparência e sobra ganância e descompromisso público com a saúde do belo-horizontino.

Hospital Metropolitano do Barreiro: exemplo do mal fazer
 
O povo mineiro e os trabalhadores do Sistema Único de Saúde da Grande Belo Horizonte esperam há quase dois anos o Hospital Metropolitano do Barreiro. A construção seria realizada pelo modelo de Parceria Público-Privada (PPP), prometido como mais eficiente, mais rápido e mais barato. E se transformou no exemplo do mal fazer da atual Prefeitura de Belo Horizonte e do Governo de Minas Gerais.
 
Precisamos de Mais Hospitais?
Não há dúvidas: uma boa e ampla rede de serviços de saúde na atenção primária, com Centros de Saúde e Equipes de Saúda da Família de qualidade e com boas condições de trabalho, diminuiria muito a superlotação das UPAs e Hospitais. Em BH, as 578 equipes de saúde da família estão sobrecarregadas e desvalorizadas.

Também não há dúvidas de que problemas estruturais da sociedade brasileira e mineira, como educação, moradia, salário, renda e transporte público, são determinantes sociais da saúde e doença. Portanto, sem direitos sociais plenos não há direito à saúde.

Mas, em BH, dados da UPA Barreiro evidenciam que, na média, pacientes ficam 2 a 3 dias em observação na UPA antes de serem encaminhados a algum hospital para internação hospitalar (a UPA deveria ser apenas uma rápida passagem). Alguns ficam até 13 dias aguardando vaga. E, cerca de 10-20% dos atendimentos são de pessoas oriundas de outras cidades da região metropolitana.  Além disso, todos sabem da longa fila de espera para cirurgias, consultas especializadas, exames de imagem e mesmo vagas em CTIs.
 
Precisamos de Mais Transparência!
O Hospital Metropolitano do Barreiro foi promessa de campanha de Márcio Lacerda em 2008. Seriam ofertadas por mês 10 mil consultas especializadas, 1,4 mil internações hospitalares, 700 cirurgias.

Em pelo menos 5 situações, a PBH deve explicações do que foi feito:

1-    Projeto da Obra
A Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP) foi anunciada em maio de 2010 como empresa escolhida para o projeto. Outras empresas podiam manifestar interesse em até 60 dias. Recebeu R$1,15 milhões do Governo Estadual e R$1,15 milhões da PBH. No entanto, o Tribunal de Contas Estadual (TCE) observou que a EBP estava autorizada a iniciar o trabalho pelo menos 3 meses antes, o que pode configurar favorecimento. Curioso é que a EBP é dirigida por um ex-secretário do Ministério da Fazenda de Zélia Cardoso e de Antônio Palocci.

2-    Abandono da Obra
A primeira fase da obra foi realizada a partir de licitação. Venceu a Construtora Santa Bárbara que recebeu R$15,6 milhões, trabalhou entre junho de 2010 e abril de 2011, quando abandonou a obra. A PBH aplicou multa de R$509 mil. Curioso é que a Construtora Santa Bárbara participou de umas das obras públicas mais caras da história de Minas Gerais, a Cidade Administrativa, além do Hospital da UNIMED, Toca II e reforma da Santa Casa, entre outras grandes obras. Segundo o Jornal Hoje em Dia, isso encareceu a obra de R$31,9 para R$38,3 milhões.

3-    Retomada das obras
A PBH fez nova licitação e venceu a Construtora Tratenge, do filho do dono do Hospital Mater Dei, segundo o Novo Jornal. A Tratenge recebeu mais R$23 milhões para a obra e, ao assumir, fez críticas públicas a qualidade do trabalho da Santa Bárbara. Entregou a obra em maio de 2013. Curioso é que a Tratenge foi a única habilitada pela PBH a participar da licitação, da qual foi vencedora.

4-    Modelo PPP
A segunda fase seria realizada com o modelo de PPP. A vencedora foi o Consórcio Novo Metropolitano, liderado pela Andrade Gutierrez. Curioso é que a própria Tratenge, em consórcio com a empresa Planova, em dezembro de 2011, abriu mão de concorrer em favor da Andrade Gutierrez logo após ganhar licitações para a primeira fase da obra, em setembro de 2011.

5-    Novo atraso nas obras
Segundo o Jornal Estado de Minas, o Governo Estadual destinou R$20 milhões e o consórcio R$160 milhões de reais para a segunda fase da obra. O Secretário Municipal de Saúde de BH, Marcelo Gouveia, estima que os cofres públicos vão aplicar R$120 milhões por ano para administração, sendo que R$55 milhões seriam repassadas às empresas privadas, que ainda teriam direito de explorar lucro de serviços de lavanderia, hotelaria, manutenção e estacionamento por 20 anos. Mas, a obra está parada desde maio de 2013. Curioso é que a Andrade Gutierrez não começou a obra e fontes ligadas ao Prefeito Márcio Lacerda declararam que a empresa estava insatisfeita com a possibilidade de levar prejuízo, segundo o Jornal O Tempo. Em outras palavras, insatisfeita com a margem de lucro.
 
Os 5 erros de Lacerda e Anastasia
Período
Denúncia
Fonte
Maio 2010
Estrutura Brasileira de Projetos (EBP) pode ter sido favorecida na construção do Projeto do Hospital
Tribunal de Contas Estadual
Abril 2011
Construtora Santa Bárbara abandona a obra em abril de 2009, alegando problemas financeiros
O Tempo
Setembro 2011
Tratange assume finalizar a 1ª fase da obra em licitação em que foi a única empresa habilitada pela PBH a concorrer e, ao avaliar a qualidade da obra, critica o trabalho da Santa Bárbara
Novo Jornal
Dezembro 2011
Consórcio Tratenge-Planova desiste de concorrer a 2ª fase da obra, em regime de PPPs, em favor do consórcio Novo Metropolitano, liderado pela Andrade Gutierrez
Novo Jornal
Setembro 2013
Consórcio Novo Metropolitano, liderado pela Andrade Guitierrez, não inicia a obra como anunciado – fontes ligadas ao Prefeito Márcio Lacerda informam insatisfação com possibilidade de prejuízo
O Tempo
 
Exemplo do mal fazer
As empresas demostraram sem pudores que seu compromisso é com o lucro, não com o povo. Os Governos demonstraram sem pudores mais compromissos com as empresas, menos com o povo.

Segundo o Jornal o Tempo, a obra estava orçada em R$150 milhões, mas a expectativa de custo atual são R$220 milhões. A obra seria finalizada no 1º semestre do ano eleitoral de 2012. Com os atrasos, a nova previsão é o ano eleitoral de 2014. Agora, o povo e os trabalhadores do SUS querem abertura imediata dos contratos e prestação de contas, com uma profunda investigação dos Conselhos de Saúde, Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa, Ministério Público e Tribunais de Contas.

E, a promessa de PPPs com mais eficiência, mais rapidez e mais economia revelou-se: mais denúncias, mais atrasos, mais gastos públicos.
 
Bruno Pedralva
Médico de Família e Comunidade da PBH
Diretor-eleito do SindiBel
 
 
Fontes:

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Hospital do Barreiro: a audiência pública

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Apesar do boicote dos representantes da prefeitura de Belo Horizonte que não compareceram a audiência publica, do desrespeito do administrador da região do Barreiro que falou rapidamente e foi embora deixando o povo falando sozinho , da ausência injustificada da ampla maioria dos políticos eleitos no barreiro, exceto o vereador Adriano Ventura a audiência foi mais uma vitória na nossa luta para exigir a continuidade das obras do Hospital Metropolitano do Barreiro, discutimos e decidimos vários encaminhamentos para o prosseguimento da nossa luta, acorda Barreiro o Brasil já acordou, chega de descaso com o povo do barreiro.


Otomar Lúcio

Audiência Pública, realizada em 07 de novembro na E.M. Professora Isaura Santos, foi solicitada para tratar dos atrasos nas obras do Hospital do Barreiro.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Bolsa Família: Reconhecimento Internacional

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Bolsa Família recebe prêmio internacional por garantia de direitos aos mais pobres

Entidade de referência na área de desenvolvimento social aponta programa brasileiro como modelo para demais países - por Hylda Cavalcanti, RBA publicado 15/10/2013


Para a ministra, reconhecimento desmonta críticas de que programa seja assistencialista

Brasília – O programa Bolsa Família (PBF) recebeu hoje (15) um prêmio da Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA), entidade mundial que reconhece trabalhos voltados para a garantia de direitos sociais às populações mais vulneráveis. O prêmio Award for Outstanding Achievement in Social Security foi anunciado na Suíça e divulgado pela ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante apresentação de estudo sobre aspectos macroeconômicos do programa em seus dez anos de existência.

De acordo com a ministra, o principal ponto destacado pela ISSA foi o fato do Bolsa Família, além ser pioneiro na redução da pobreza com os critérios que possui, nortear uma ação governamental marcada por compromisso, determinação política e acompanhamentos constantes sobre os impactos dos benefícios na população.

O instituto internacional enfatizou, ainda, como aspectos positivos do programa, o fato de ser um trabalho diretamente ligado à implantação de outras políticas públicas e demais áreas preponderantes para a redução das desigualdades no país – caso da Educação, por exemplo.

“Na divulgação do prêmio, foi colocado que um programa de distribuição de renda e seguridade deve garantir o empoderamento da população, de um modo geral, o que no Brasil tem sido feito por meio do Bolsa Família. A ISSA ainda sugeriu que os países desenvolvidos deveriam repensar seus modelos para redução das desigualdades utilizando como exemplo a experiência do Brasil”, ressaltou a ministra.

“É uma premiação gratificante porque nos mostra que estamos construindo, no país, uma rede de proteção que ancora a população pobre como merecedora de direitos oferecidos pelo Bolsa Família. Isso vai de encontro às críticas de que se trata de um programa assistencialista”, completou.

A ministra acrescentou que hoje é possível fazer uma avaliação mais consistente sobre os resultados do programa. “Estamos prontos e podemos fazer uma discussão que não é só ideológica e conceitual. Temos agora dados e estatísticas que comprovam os benefícios que o Bolsa Família trouxe para a população brasileira e que vão reforçar todos os estudos e acompanhamentos”, frisou.

Fundada em 1927, a ISSA é considerada a principal organização internacional voltada à promoção e ao desenvolvimento da seguridade social no mundo. A entidade, que possui 330 organizações filiadas em 157 países, atua na produção de conhecimento sobre o tema e no apoio aos países para a constituição e aprimoramento de seus sistemas de proteção social.

O prêmio concedido hoje ao Brasil pelo Bolsa Família está sendo instituído pela primeira vez e deverá ser concedido a cada três anos a instituições e programas, conforme a relevância de sua contribuição.

Durante toda a manhã, a ministra, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), economista Marcelo Neri, e técnicos da entidade e do ministério divulgaram dados mais detalhados sobre a última avaliação do Bolsa Família – a primeira que mostra os efeitos macroeconômicos do programa, de forma comparativa, nas transferências sociais.

Hospital do Barreiro: mais um capítulo

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Mais discussões sobre o hospital Metropolitano do Barreiro, desta vez o TCE analisa se houve contratação irregular, conforme solicitação do Ministério Público. A prefeitura não se manifestou sobre o ocorrido e a população continua aguardando o desfecho do imbróglio e continuidade das obras. 

TCE apura se PBH favoreceu firma de projeto

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE) abriu investigação para analisar a contratação, pela Prefeitura de Belo Horizonte,  Estruturadora Brasileira de Projetos S.A (EBP) sem licitação, e sem dar a mesma oportunidade para outros empresários, a fim de elaborar estudos para viabilizar a construção do terminal rodoviário de Belo Horizonte, Hospital Metropolitano do Barreiro e estacionamentos subterrâneos.

A abertura do procedimento investigatório foi aprovada pelo plenário do TCE após pedido do Ministério Público de Contas, que viu indícios de irregularidades na contratação.


A EBP recebeu autorização do prefeito Marcio Lacerda (PSB) para “realizar estudos, investigações e levantamentos relacionados aos projetos de construção e operacionalização” dos três empreendimentos no dia 6 de maio de 2010. O despacho permitia que outras empresas pudessem manifestar interesse e dava-lhes um prazo de 60 dias, a partir da publicação do decreto.


Porém, especificamente acerca da EBP, os efeitos do decreto retroagiram para fevereiro de 2010. A empresa já havia, desde o início do ano, recebido as diretrizes para a elaboração dos estudos.


“Contudo, como pertinentemente registraram a Unidade Técnica e o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, a autorização surtiu efeitos retroativos para a empresa EBP, na medida em que lhe foi autorizada a participação na estruturação do projeto a partir de 10/02/2010, ou seja, aproximadamente 90 (noventa) dias antes da publicação do ato de autorização, o que, registre-se, configura ausência de tratamento isonômico para com as demais possíveis interessadas que contaram com prazo inferior para execução dos estudos”, registrou o conselheiro Sebastião Helvécio durante a sessão plenária que autorizou a abertura de investigação.


A EBP foi contratada para realizar os estudos. Deveria receber R$ 4 milhões da empresa que vencesse as futuras licitações para construir os empreendimentos, sem licitação. Ainda de acordo com o Tribunal, a conta apresentada pela empresa não foi alvo de pesquisas de mercado.


“Ademais, assim como o Órgão Técnico, verifico ser indispensável – para a autorização de estudos, investigações e levantamentos de projetos vinculados à concessão – a elaboração do termo de referência pormenorizado do produto esperado da contratação, a definição dos critérios, prazos e etapas de apresentação dos serviços, para fins de acompanhamento, e as condições para aceitação e recebimento dos trabalhos”, assinalou o conselheiro.
O TCE vai intimar o prefeito e o secretário de Obras para se manifestarem sobre o assunto.
 
Administração não se manifesta
 
Procurada desde o início da manhã, a Prefeitura de Belo Horizonte não se manifestou até o fechamento desta edição. A Estruturadora Brasileira de Projetos S.A. foi responsável pelo primeiro projeto relativo ao terminal rodoviário de Belo Horizonte. A licitação foi declarada deserta. Segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), falhas na proposta da Prefeitura contribuíram para a pouca atratividade do edital.


O TCE realizou recomendações ao município. Após cumprirem as orientações, um novo edital foi colocado no mercado. Desta vez, de forma mais atrativa. Mesmo assim, persistiu o problema, apontado pelo Ministério Público de Contas, relativo à autorização para que a Estruturadora Brasileira. S.A. fizesse os estudos e levantamentos.


Para o MP de Contas, as empresas deveriam ter igualdade de oportunidades, como manda a lei federal que rege as contratações públicas. A EBP não foi encontrada para comentar o caso.



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Bolsa Família no Barreiro

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Programa Bolsa Família e a Economia Solidária


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Hospital do Barreiro: queima de arquivo?

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MP já analisa legalidade das obras do Hospital do Barreiro
Prefeitura de BH é acusada de praticar “queima de arquivo” para evitar que Ministério Público Estadual investigue possíveis irregularidades

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Prometido pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para o primeiro semestre de 2012, o Hospital Metropolitano do Barreiro, ainda um esqueleto, transformou-se em um enorme emaranhado de irregularidades, que iniciou com a desistência da empresa responsável pelas obras da primeira fase Construtora Santa Bárbara Engenharia S/A. A primeira fase incluía a instalação da obra, remoção de moradores, fundações, construção de galerias, serviços de drenagem, pavimentação e urbanização.
Com o abandono da obra pela construtora, a prefeitura de Belo Horizonte viu-se obrigada a promover novo certame licitatório para escolha da empresa que concluiria a 1ª etapa da obra. Na licitação apenas uma empresa foi habilitada, a Tratenge, empresa pertencente ao filho do dono do Hospital Mater Dei e que já ganhara em Consórcio com a Planova a PPP para construção e exploração do mesmo hospital.
A Sudecap, encarregada da licitação, consultada, não soube informar como foi possível julgar os preços de apenas uma empresa habilitada. Existindo ainda uma suspeita sobre possível acordo celebrado entre as empreiteiras, uma vez que tão logo ganhou a licitação para execução da obra de complementação da 1ª fase a Tratenge desistiu da PPP, adjudicada a seguir ao Consórcio comandado pela Construtora Andrade Gutierrez.
Suspeitas maiores recaem sobre o fato da adjudicação da obra e da PPP ocorrerem no momento em que a Promotoria da Saúde do Ministério Público de Minas Gerais, através do procedimento nº 002409000564-6, inicia uma análise sobre a legalidade na execução das obras realizadas pela Construtora Santa Barbara S/A. Nem mesmo as solicitações de documentos feitas pelo MP à Secretaria Municipal da Saúde de Belo Horizonte, administrada por secretário indicado pelo PSDB, ainda foram totalmente respondidas.
E segundo peritos da área, a retomada das obras e realização de qualquer intervenção impedirá a comprovação ou não das suspeitas existentes.
O que está sendo feito é uma verdadeira “queima de arquivo”, acusa um vereador de oposição da Câmara Municipal de BH. Outro agravante em relação ao Hospital do Barreiro, como é conhecido, diz respeito ao valor do convênio celebrado entre a Prefeitura e o Governo de Minas inicialmente no valor de R$ 3,4 milhões, apenas para a elaboração do projeto arquitetônico, foi agora aditivado em mais R$ 20 milhões, desta vez para pagamento de obra.
O que se indaga diante da total ausência de informação e esclarecimento a este respeito, tanto pela Prefeitura quanto pelo Governo de Minas, é se a obra teria ficado R$ 20 milhões mais cara do que prevista, ou se a Construtora Santa Barbara S/A teria recebido além do que deveria, gastando todo orçamento e deixando a obras sem concluir, apenas com quatro dos treze andares.
O que se sabe é que a Santa Barbara S/A ganhou toda obra ao preço de R$ 29.895.498,00 e apenas para concluir a obra a Construtora Tratenge recebera R$ 22.629.132,52. Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde informou que o modelo de PPP foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde e que todos os documentos foram encaminhados ao MPE.

FONTE: http://www.novojornal.com/politica/noticia/mp-ja-analisa-legalidade-das-obras-do-hospital-do-barreiro-03-04-2012.html

Hospital do Barreiro: longe do fim

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Construtoras exigem mudar contrato para fazer hospital na região do Barreiro
Bernardo Miranda  


O hospital é promessa de Lacerda ainda durante a campanha de 2008, com conclusão então prevista para 2012. Agora, ele teria dito que a negociação com as empresas não passaria de setembro. Se o cronograma prometido for cumprido, a unidade de saúde ficará pronta com quase três anos de atraso, no início de 2015. Fontes ligadas à prefeitura contam que Lacerda tem evitado compromissos na região, por causa do desgaste político. Também para evitar o desgaste, ele estaria propenso a agilizar as negociações em vez de cancelar o contrato e embolsar os R$ 46 milhões da multa prevista – fazer uma nova licitação aumentaria a tensão na região e o tempo de obra.
Respostas
Consórcio. A assessoria de imprensa da Andrade Gutierrez, construtora integrante do consórcio Novo Metropolitano, informou que nesse estágio do contrato as informações sobre a PPP são repassadas pela prefeitura.
 Vistorias. A Secretaria Municipal de Saúde disse que as obras ainda não começaram porque estão sendo feitos testes de estrutura para garantir a segurança dos trabalhos e que a nova previsão é que as obras comecem em outubro.

 Vistorias. A Secretaria Municipal de Saúde disse que as obras ainda não começaram porque estão sendo feitos testes de estrutura para garantir a segurança dos trabalhos e que a nova previsão é que as obras comecem em outubro.
A Prefeitura de Belo Horizonte e as construtoras do consórcio Novo Metropolitano negociam mudanças no contrato para viabilizar a retomada das obras do Hospital Metropolitano do Barreiro, em Belo Horizonte. A construção está paralisada desde maio, quando a primeira etapa foi finalizada. A promessa era de que a segunda fase fosse iniciada em julho, o que não aconteceu. O vereador Ronaldo Gontijo (PPS) disse que ouviu do próprio prefeito Marcio Lacerda (PSB) que a obra ainda não foi retomada porque as empresas estariam insatisfeitas com uma possibilidade de ficar no prejuízo. A negociação para atender a demanda das empresas está em andamento, e Lacerda teria dito que vai resolver o impasse.
A segunda fase das obras deve ser feita no modelo de Parceria Público Privada (PPP), como previsto no contrato assinado há um ano e meio. Diferente das máquinas e dos materiais que deveriam compor o cenário do local, quem passa pela Via do Minério continua sem ver nenhum operário se empenhando no trabalho de transformar o enorme esqueleto de concreto em um hospital que poderá receber 450 atendimentos por dia e desafogar a demanda de saúde da região e de municípios vizinhos.
“Conversei hoje (ontem) por telefone com o prefeito, que está trabalhando para resolver a situação. Ele disse que é algo que pode ser resolvido em 15 minutos de conversa ou três semanas, mas que desse mês não passa”, afirmou o vereador. O assessor-chefe da prefeitura, Régis Souto, foi procurado, mas não atendeu as ligações.
Previsão. Pelo contrato, o Novo Metropolitano investiria R$ 160 milhões e ficaria responsável pela manutenção do hospital por 20 anos.

FONTE: http://www.otempo.com.br/construtoras-exigem-mudar-contrato-para-fazer-hospital-na-regi%C3%A3o-do-barreiro-1.707264

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Vacinação de Cães e Gatos dia 21 de SETEMBRO!

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Não se esqueça de seu compromisso, neste sábado leve seu amigo para vacinar!



A campanha de vacinação antirrábica animal será realizada neste sábado, 21 de setembro, das 8h às 17h. Ao todo, haverá 523 postos de vacinação na cidade, prontos para imunizar mais de 200mil animais.
No Barreiro, além de todos os 20 centros de saúde, também haverá vacinação em diversas escolas e estabelecimentos comerciais.
- Para saber o endereço de postos de vacinação em outras regiões da cidade acesso: http://migre.me/g8xlT
- Confira os endereços dos pontos de vacinação do Barreiro:

Campanha de Vacinação Antirrábica 2013 - Barreiro
Nome do Posto
Endereço
Bairro
1
C.S. Lindéia
Rua Flor de Maio, 172
Lindéia
2
E.E. Padre João Bosco Penido Burnier
Rua das Perpétuas, 75
Lindéia
3
E.E. Aurélio Buarque de Holanda
Rua Rafael Tobias, 41
Regina
4
C.S. Regina
R. Aristolino Basílio de Oliveira, 467
Regina
5
E.E. João Paulo I
Rua Três, 71
Regina
6
C.S. Itaipu
Rua do Colar, 190
Itaipu
7
Ponto de Apoio da Zoonoses
Rua Vinhedo com Valinhos
Itaipu
8
E.M. Helena Antipoff
Rua Antônio Eustáquio Piazza, 4020
Túnel de Ibirité
9
Centro de Saúde Túnel de Ibirité
Rua N, 225
Túnel de Ibirité
10
E.E. Ministro Alfredo Valladão
Rua Sônia Marques Angel, 111
Novo Tirol
11
C.S. Tirol
Rua Nélio Cerqueira, 15
Tirol
12
E.M. Sebastião Guilherme de Oliveira
Rua Calêndula, 10
Olaria
13
E.M. Luiz Gatti
Rua O Garimpeiro, 45
Conjunto Maldonado
14
E.M. Professor José Braz
Rua José Zurquim, 210
Santa Margarida
15
36 ª Delegacia de Polícia
Avenida Sinfrônio Brochado, 970
Barreiro
16
C.S. Barreiro
Rua Pinheiro Chagas, 252
Barreiro
17
E.E. Ayres da Mata Machado
Avenida Senador Levindo Coelho, 150
Tirol
18
C.S. Vila Pinho
Rua Coletora, 916
Vila Pinho
19
E.M. Eloy Heraldo Lima
Rua Dois, 56
Conjunto Jatobá IV
20
C.S. Vale do Jatobá
Rua Luiz Leite de Faria, 171
Vale do Jatobá
21
E.M. Luiz Gonzaga júnior
Rua Maria Pereira Damasceno, 65
Vale do Jatobá
22
C.S. Mangueiras
Rua Oscar Galdino, 64
Mangueiras
23
C.S. Santa Cecília
Rua Paulo Duarte, 280
Santa Cecília
24
Conselho Vicentino São Dimas
Rua Geraldo Rosa Filho, 175
Mangueiras
25
C.S. Independência
Rua Maria Antonieta Ferreira, 151
Independência
26
E.M. Cônego Siqueira
Rua Flor Chuva de Prata, 40
Mineirão
27
Sorveteria do Toninho
Rua Maria Francisca, 86
Independência
28
C.S. Urucuia
Rua W2, 432
Urucuia
29
E.E. Álvaro Laureano Pimentel
Rua José Ovídio Guerra, 208
Urucuia
Campanha de Vacinação Antirrábica 2013 - Barreiro
Nome do Posto
Endereço
Bairro
30
Creche do Brasil Industrial (CICRA)
Rua Matutina, 149
Brasil Industrial
31
Centro de Esterilização UPA Barreiro
Rua Azarias Duarte, 150
Brasil Industrial
32
C.S. Miramar
Rua Eridano, 540
Miramar
33
E.E. Cecília Meireles
Rua B1, 360
Conjunto Teixeira Dias
34
Associação de Moradores do Teixeira Dias
Rua Antônio Teixeira Dias, 1600
Teixeira Dias
35
POINT Barreiro
Praça Modestino Sales Barbosa, 15
Flávio Marques Lisboa
36
C.S. Vila Cemig
Rua Coletiva, 48
Vila Cemig
37
Antigo Supermercado Lana
Rua Eduardo Carlos com Caio Viana
Milionários
38
C.S. Barreiro de Cima
Rua Campo Grande, 87
Araguaia
39
E.M. Antônio Mourão
Rua Intersindical, 270
Urucuia
40
C.S. Bonsucesso
Avenida Dr. Cristiano Rezende, 2213
Araguaia
41
Creche Comunitária Casinha Feliz
Rua Quatorze, 40
Vila Bernadete
42
Campo Bonsucesso
Rua da Igreja, 47
Conjunto Bonsucesso
43
Fazenda Bonsucesso
Rua Liberdade, 1913
Jardim Liberdade
44
Antigo C.S. Bonsucesso
Rua Antônio Praça Piedade. 68
Bonsucesso
45
C.S. Milionários
Rua dos Cruzeirenses, 30
Milionários
46
E.E. José Miguel do Nascimento
Rua Maria Beatriz, 90
Bairro das Indústrias
47
C.S. Bairro das Indústrias
Rua Maria de Lourdes Manso, 80
Bairro das Indústrias
48
FEAD – Faculdade de Veterinária
Rua Otílio Macedo, 12
Pilar
49
Igreja Católica
Rua Três, 23
Olhos d’Água
50
Jardim Dom Paulo
Rua Presidente Costa e Silva, 387
Bairro das Indústrias
FONTE: Lidiane Ferreira Sant' Ana

Prefeitura de Belo Horizonte
Gerência Regional de Comunicação Barreiro
Rua Flávio Marques Lisboa I 345 I 3º andar I Barreiro I BH I MG I Cep 30640.050
Tel: 3277.5926 www.pbh.gov.br/barreiro  

FIQUE ATENTO

AGENDE-SE:
A reunião Ordinária da CRTT é na Terceira Segunda Feira de cada mês.
A reunião Ordinária do CONSELHO DISTRITAL DE SAÚDE é na Primeira Segunda Feira de cada mês.


Sugerimos aos Companheiros que leiam atentamente as Atas da CRTT, nelas constam solicitações e andamento de obras de cada Sub-região.


Foram inaugurados no dia 18 de junho de 2008 o CEM (Centro de Especialidades Médicas) Barreiro, além dos Centros de Saúde do Vale do Jatobá e Independência.