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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Inauguração Centro Cultural Bairro das Indústrias

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A Gerencia do Orçamento Participativo convida para a Inauguração do Centro Cultural Bairro das Industrias que acontecerá no dia 24 de outubro de 2015 às 10h, Rua dos Industriários, 289, presença confirmada do Prefeito Marcio Lacerda,

Contamos com sua mobilização e participação,

Mais uma obra entregue pelo programa Orçamento Participativo

Atenciosamente,
 
Claudio Passos │Gerente Orçamento Participativo Barreiro
Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada│SMAGC │
Rua Flávio Marques Lisboa, 345 - 3º andar │Barreiro │BH/MG
 

Audiência Pública na CMBH

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Sindibel e SindiRede buscando uma negociação com a Prefeitura de Belo Horizonte

Ilda Aparecida de Carvalho Alexandrino: Na CMBH, sindicato presente na Audiência Pública buscando uma negociação com a PBH entre o Sindibel e SindRede.
Requerimento do vereador Gilson Reis do PCdoB.
#NegociaLacerda


  

Enviado por Ilda Alexandrino

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Inclusão Social - numa distante realidade

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PRESENTE DE GREGO

No dia do professor a classe tomou ciência de uma medida pra lá de polêmica, a partir de janeiro de 2016 as escolas estarão obrigadas a acolher todas as pessoas com deficiência, independentemente da sua gravidade.

A inclusão social é um tema caro à nossa sociedade, os conceitos são diversos, a começar pela concepção preliminar de inclusão, já que o legislador a define como criar espaços físicos para receber a pessoa com deficiência, sendo que o problema vai além desta esfera, não se trata somente de dar acesso físico à pessoa, mas de saber como trabalhar com o indivíduo, pois se trata de um ser humano que precisa de cuidados como qualquer outra pessoa, nesse caso de modo especial.

A obrigatoriedade aplicada às instituições é uma forma de lavar as mãos para o problema, já que no entendimento estrito da lei, trata-se de preparar o espaço para receber o aluno. É uma preocupação para professores que não foram preparados para lidar com as deficiências e para os país e cuidadores que sabem que a escola e seu corpo docente não estão preparados para receber e acolher as pessoas com deficiência.

A preocupação do setor financeiro das instituições é quanto ao custo elevado das adaptações, sem se ater ao problema da formação do professor para lidar com este aluno, diga-se de passagem, nas escolas de formação o professor não é preparado para trabalhar com alunos com deficiência e sabemos que são "n" deficiências.

Sendo as escolas obrigadas a receber a pessoa com deficiência e os pais obrigados a encaminhar seus filhos para um local despreparado, o destino desses alunos é continuar no fundo da sala sem a devida atenção, e os pais apreensivos por terem ciência de que seus filhos estarão à margem de uma pretensa inclusão social.

O problema da inclusão não é exclusivo de escolas particulares, o poder público não se preparou para receber as pessoas com deficiência em suas instituições, uma vez que seus professores não passaram por processos de especialização ou formação adequados, as escolas não estão preparadas fisicamente e não conseguirão fazê-lo a toque de caixa para o ano vindouro.

É preciso que os especialistas em educação inclusiva mudem o foco de suas análises e percebam que não se trata somente de adaptações físicas, mas da forma de lidar com pessoas. A lei que garante inclusão precisa garantir formação para os profissionais que cuidarão das pessoas com deficiências, com respeito, com dignidade e, antes de tudo, com profissionalismo.

Enfim, instituições de ensino, professores, sindicatos, legisladores, cidadãos comuns e os governos precisam se debruçar sobre o tema e fazer uma discussão pontual, a inclusão social não é tão somente construir rampa ou piso podotátil para dar acesso à pessoa com deficiência, é  dar formação aos profissionais para trabalhar com estas pessoas e preparar "as pessoas normais" para saberem que em nosso mundo existem indivíduos que carecem de tratamentos especiais.

Rômulo Venades

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Trabalho Voluntário

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Trabalho voluntário não é trabalho gratuito

Que o movimento social está em baixa em Belo Horizonte não é nenhuma novidade, o que temos vivenciado atualmente é a supressão de direitos conquistados ao longo dos anos.

A administração municipal, sob o mote da contenção de custos, tem desmantelado a ação dos Movimentos Sociais. Nas reuniões noturnos dos conselhos e comissões de políticas públicas "o biscoitinho pedagógico" tem sido o alimento para pessoas que saem diretamente do trabalho para participar das reuniões convocadas pela prefeitura. Raramente a passagem para o deslocamento de Conselheiros é custeada pelo poder público. A contenção de custos da prefeitura está prejudicando o desenvolvimento dos trabalhos sociais, o Conselho Distrital de Saúde, por exemplo, está sem secretária para redação de atas das reuniões.

O Orçamento Participativo, menina dos olhos da prefeitura, tem passado por momentos críticos, a começar por obras (atrasadas) que não são entregues e o passivo de empreendimentos que tem crescido a cada edição. Todo o processo de chamamento da população fica a cargo das comunidades que, a duras penas, tem custeado lanches, ônibus, faixas e convites para que população participe das rodadas do OP.

As Lideranças do Barreiro fecharam acordo com a Administração Municipal Regional Barreiro, na gestão do secretário Geraldo Herzog, para que o estacionamento fosse liberado para os carros de pessoas que se prontificarem a participar de reuniões noturnas. Este acordo foi cumprido pelo secretário Leonardo Couto e, atualmente, Wanderley Porto; não obstante, a administração não tem honrado o compromisso com o movimento popular e social, cujas Lideranças são obrigadas a deixar seus veículos à mercê de pessoas mal intencionadas. A justificativa da administração tem sido a falta de guarda municipal e de porteiro, salientando que a nova sede da regional não terá estacionamento. O que se depreende das ilações é que se o cidadão quiser participar do Controle Social que o faça por conta própria, comprando seu lanche, pagando sua passagem de ônibus e arcando com o estacionamento para que seu carro não fique ao relento.

Nenhum prefeito, em sã consciência, acabará com o Orçamento Participativo, mas poderá minar suas bases, como temos percebido nos últimos anos, desacreditando o processo e gerando o desinteresse da população. O povo está desmotivado, seja pelo desrespeito no cumprimento de acordos, seja na falta de entrega de obras.

O gestor público não "percebeu" que o Controle Social é um serviço voluntário, em que cidadãos e cidadãs de bem se colocam à disposição para acompanhar e fiscalizar o trabalho do poder público e a efetivação das políticas públicas, no entanto, cabe ressaltar que, serviço voluntário não é sinônimo de serviço gratuito, pois a população paga para participar, seja retirando dinheiro do próprio bolso, seja doando o seu tempo para a participação social.

Os Companheiros e Companheiras que nos leem neste momento devem se debruçar sobre esta janela que se abre e avaliar o papel que tem desempenhado junto ao Movimento Social e ponderar se o prefeito de Belo Horizonte e seus gestores tem dado o devido valor e deferência ao trabalho desenvolvido pelo Controle Social belorizontino. E não se trata de desistir da participação, mas repensar sua atuação e cobrar, efetivamente, respeito ao seu trabalho de doação.

Rômulo Venades

FIQUE ATENTO

AGENDE-SE:
A reunião Ordinária da CRTT é na Terceira Segunda Feira de cada mês.
A reunião Ordinária do CONSELHO DISTRITAL DE SAÚDE é na Primeira Segunda Feira de cada mês.


Sugerimos aos Companheiros que leiam atentamente as Atas da CRTT, nelas constam solicitações e andamento de obras de cada Sub-região.


Foram inaugurados no dia 18 de junho de 2008 o CEM (Centro de Especialidades Médicas) Barreiro, além dos Centros de Saúde do Vale do Jatobá e Independência.